Em mar./1923 Adolf Hitler cria a sua guarda pessoal de proteção batizando-a de Stabswache, um contingente extraído das Tropas de Assalto (SA).
Algum tempo mais tarde foi renomeada Strosstrupp Adolf Hitler (Esquadrão de Choque Adolf Hitler) até que em nov./1925 passou a ser finalmente designada Schutzstaffel (Tropas de Proteção) ou SS. Uma sigla que viria aterrorizar o mundo. Em jan./1929 Heinrich Himmler foi indicado comandante desta unidade composta por menos de 300 elementos. Em 1932 o uniforme negro foi introduzido e o efetivo atingiu 52 mil homens, dedicados e disciplinados, em dezembro. Eles foram encarregados de diversas tarefas, nenhuma exigindo o uso de armas inicialmente. Em mar./1933, após a subida de Hitler ao poder, foi criado a VT-Verfüngungstruppe (Tropa de Prontidão) ou SS-VT que seria o braço armado das SS com apenas 120 homens extremamente leais ao Führer.
Seu primeiro comandante foi "Sepp" Dietrich (vide bio aqui). O critério para seleção destes elementos passou a ser rigoroso, exigindo-se pureza racial e lealdade irrestrita por juramento. Além disso foram armados com os melhores equipamentos existentes, tornando-se uma nova força militar das Wehrmacht (as Forças Armadas da Alemanha). No ano seguinte, após a "Noite das Longas Facas", as SS se desvincularam das SA tornando-se uma organização independente dentro do NSDAP. Para tornar as SS ainda mais poderosas, Hitler lhe subordinou a recém criada Gestapo, a polícia secreta estatal.
Quando, em mar./1936, a Alemanha reocupou a região da Renânia, dali afastada desde o final da 1ª Grande Guerra, os primeiros homens a cruzar a fronteira eram das SS-VT, mais precisamente do Leibstandarte-SS Adolf Hitler. Não foi o batismo de fogo, mas ficou patente que a nova força não seria utilizada apenas em "assuntos internos". O efetivo das SS-VT alcançou, em jan./1938, 14 mil homens estando presente na pressão germânica para a anexação da Áustria e Checoslováquia. Todavia, em set./1939, quando eclodiu a 2ª Guerra Mundial, os fanáticos soldados SS provaram seu valor no solo polonês. Vencida a batalha, em apenas 18 dias, ficou evidente a discórdia entre os comandantes do Exército e das SS sobre estratégia militar. Hitler, então, concluiu que sua nova força deveria ser incrementada com mais divisões, espantando seus generais. Em 1940 as SS-VT alteraram a denominação para Waffen-SS cujo contingente agora era de 124 mil homens dispostos em cinco divisões, pouco antes da ofensiva contra os países baixos.
Assim, para não haver falso entendimento, devemos considerar a existência de duas alas dentro das SS. As Allgemeines-SS (SS-Gerais) e as Waffen-SS (SS-Armadas). A primeira era composta por elementos sem formação militar, voluntários, que atuavam em cargos políticos, administrativos e guardas dos campos de concentração, dentro e fora da Alemanha. A segunda era composta por soldados duramente treinados, inclusive politicamente, que foram enviados para o campo de batalha e dividiram com o Exército (Heer) os objetivos traçados pelo Alto Comando das Forças Armadas (OKW).
Às vésperas da Operação "Barbarossa" (a invasão da Rússia) o poder das Waffen-SS só crescera, atingindo 160 mil soldados e nos próximos três anos o total chegaria perto dos 600 mil, arrastando atrás de si a fama do fanatismo e violência desenfreada contra o inimigo.
Com a intensificação da guerra as Waffen-SS passaram a recrutar membros fora da Alemanha, em países aliados ou conquistados. Assim nasceram as "legiões" nativas (não-germânicos) de países ocupados e os "voluntários" (Freiwillingen) composta por germânicos de outras regiões. Ao final da guerra as Waffen-SS tinham formado 38 divisões e durante o conflito mais de 900 mil homens lutaram nesta força, dos quais 30% estrangeiros.
Comandantes das SS:
04/04/25 - 31/10/26 Julius Schreck
01/11/26 - ??/03/27 Joseph Berchtold
??/03/27 - 15/01/29 Erhard Heiden
16/01/29 - 27/04/45 Heinrich Himmler
01/05/45 - 08/05/45 Karl-August Hanke
Contingente:
1928 - 300
1929 - 1.000
1930 - 3.000
1931 - 30.000
1932 - 52.000
1934 - 200.000 (800 das SS-VT)
1939 - 250.000
1941 - 140.000 (Waffen-SS)
1943 - 600.000 (Waffen-SS)
1944 - 900.000 (Waffen-SS)
Patentes:
Seu primeiro comandante foi "Sepp" Dietrich (vide bio aqui). O critério para seleção destes elementos passou a ser rigoroso, exigindo-se pureza racial e lealdade irrestrita por juramento. Além disso foram armados com os melhores equipamentos existentes, tornando-se uma nova força militar das Wehrmacht (as Forças Armadas da Alemanha). No ano seguinte, após a "Noite das Longas Facas", as SS se desvincularam das SA tornando-se uma organização independente dentro do NSDAP. Para tornar as SS ainda mais poderosas, Hitler lhe subordinou a recém criada Gestapo, a polícia secreta estatal.
Quando, em mar./1936, a Alemanha reocupou a região da Renânia, dali afastada desde o final da 1ª Grande Guerra, os primeiros homens a cruzar a fronteira eram das SS-VT, mais precisamente do Leibstandarte-SS Adolf Hitler. Não foi o batismo de fogo, mas ficou patente que a nova força não seria utilizada apenas em "assuntos internos". O efetivo das SS-VT alcançou, em jan./1938, 14 mil homens estando presente na pressão germânica para a anexação da Áustria e Checoslováquia. Todavia, em set./1939, quando eclodiu a 2ª Guerra Mundial, os fanáticos soldados SS provaram seu valor no solo polonês. Vencida a batalha, em apenas 18 dias, ficou evidente a discórdia entre os comandantes do Exército e das SS sobre estratégia militar. Hitler, então, concluiu que sua nova força deveria ser incrementada com mais divisões, espantando seus generais. Em 1940 as SS-VT alteraram a denominação para Waffen-SS cujo contingente agora era de 124 mil homens dispostos em cinco divisões, pouco antes da ofensiva contra os países baixos.
Assim, para não haver falso entendimento, devemos considerar a existência de duas alas dentro das SS. As Allgemeines-SS (SS-Gerais) e as Waffen-SS (SS-Armadas). A primeira era composta por elementos sem formação militar, voluntários, que atuavam em cargos políticos, administrativos e guardas dos campos de concentração, dentro e fora da Alemanha. A segunda era composta por soldados duramente treinados, inclusive politicamente, que foram enviados para o campo de batalha e dividiram com o Exército (Heer) os objetivos traçados pelo Alto Comando das Forças Armadas (OKW).
Às vésperas da Operação "Barbarossa" (a invasão da Rússia) o poder das Waffen-SS só crescera, atingindo 160 mil soldados e nos próximos três anos o total chegaria perto dos 600 mil, arrastando atrás de si a fama do fanatismo e violência desenfreada contra o inimigo.
Com a intensificação da guerra as Waffen-SS passaram a recrutar membros fora da Alemanha, em países aliados ou conquistados. Assim nasceram as "legiões" nativas (não-germânicos) de países ocupados e os "voluntários" (Freiwillingen) composta por germânicos de outras regiões. Ao final da guerra as Waffen-SS tinham formado 38 divisões e durante o conflito mais de 900 mil homens lutaram nesta força, dos quais 30% estrangeiros.
Comandantes das SS:
04/04/25 - 31/10/26 Julius Schreck
01/11/26 - ??/03/27 Joseph Berchtold
??/03/27 - 15/01/29 Erhard Heiden
16/01/29 - 27/04/45 Heinrich Himmler
01/05/45 - 08/05/45 Karl-August Hanke
Contingente:
1928 - 300
1929 - 1.000
1930 - 3.000
1931 - 30.000
1932 - 52.000
1934 - 200.000 (800 das SS-VT)
1939 - 250.000
1941 - 140.000 (Waffen-SS)
1943 - 600.000 (Waffen-SS)
1944 - 900.000 (Waffen-SS)
Patentes:
Waffen-SS Exército
SS-Reichsführer -
SS-Oberstgruppenführer Coronel-general
SS-Obergruppenführer General
SS-Gruppenführer Tenente-general
SS-Brigadeführer Major-general
SS-Oberführer -
SS-Standartenführer Coronel
SS-Oberststurmbahnführer Tenente-coronel
SS-Sturmbahnführer Major
SS-Hauptsturmführer Capitão
SS-Obersturmfuhrer 1º Tenente
SS-Untersturmführer 2º Tenente
SS-Sturmscharführer Subtenente
SS-Hauptscharführer Sargento-major
SS-Oberscharführer 1º Sargento
SS-Scharführer 2º Sargento
SS-Unterscharführer 3º Sargento
SS-Rottenführer 1º Cabo
SS-Sturmann 2º Cabo
SS-Mann Soldado
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