A Última Ofensiva Alemã no Oeste
Em set./1944 os aliados ocidentais tentaram atravessar o rio Reno e invadir a Alemanha pela fronteira com a Holanda (Operação Market-Garden). O objetivo era alcançar a região industrial do Ruhr e colocar um ponto final na guerra antes do Natal. O mentor de tão ousado plano foi o Marechal Montgomery, um renomado militar britânico, que havia derrotado o Marechal Rommel na África, entretanto deveras teimoso. Muito embora houvesse desentendimento entre os comandantes aliados sobre o sucesso da ação, seu chefe supremo, General Eisenhower, aprovou a ofensiva. O resultado foi terrível, a possibilidade de uma vitória imediata desapareceu e os aliados se viram na necessidade de concentrar seus recursos ao longo de toda a fronteira ocidental da Alemanha para um nova ofensiva, desta vez maciça.
Esta era a situação militar no front oeste quando Adolf Hitler, acossado pelos dois lados de sua fronteira territorial, decidiu jogar tudo numa cartada decisiva. Em sua mente, concentrar seus já escassos recursos em torno do coração da pátria e aguardar seus inimigos seria suicídio. Rendição era palavra que ele não conhecia, então seria tudo ou nada.
Uma ofensiva tipo blitzkrieg, nos moldes de 1940, poderia mudar radicalmente a guerra naquele teatro. O ambicioso plano consistia em, aproveitando-se da inércia do inimigo, deslanchar um poderoso ataque através das densas florestas das Ardenas (Bélgica) e alcançar o porto de Antuérpia, no Canal da Mancha, cortando as forças aliadas em duas. Para o sucesso absoluto da operação era necessário que os aliados fossem pegos totalmente de surpresa, as condições do clima deveriam ser adversas a fim de neutralizar o poderio aéreo dos adversários, o avanço pelo rio Mosa deveria ser feito em 4 dias e o suprimento de gasolina do inimigo tinha de ser capturado para uso nos carros blindados e prosseguir no avanço.
Os britânicos, cercados na parte leste da cunha, proporiam um armistício e os norte-americanos, por sua vez, se aliariam aos alemães contra o inimigo comum - o Exército Vermelho. Ninguém acreditava que fosse possível tal medida e os generais alemães eram de opinião que somente um milagre conseguiria repor as perdas daquele ano e criar um novo grupo de exércitos.
Uma ofensiva tipo blitzkrieg, nos moldes de 1940, poderia mudar radicalmente a guerra naquele teatro. O ambicioso plano consistia em, aproveitando-se da inércia do inimigo, deslanchar um poderoso ataque através das densas florestas das Ardenas (Bélgica) e alcançar o porto de Antuérpia, no Canal da Mancha, cortando as forças aliadas em duas. Para o sucesso absoluto da operação era necessário que os aliados fossem pegos totalmente de surpresa, as condições do clima deveriam ser adversas a fim de neutralizar o poderio aéreo dos adversários, o avanço pelo rio Mosa deveria ser feito em 4 dias e o suprimento de gasolina do inimigo tinha de ser capturado para uso nos carros blindados e prosseguir no avanço.
Os britânicos, cercados na parte leste da cunha, proporiam um armistício e os norte-americanos, por sua vez, se aliariam aos alemães contra o inimigo comum - o Exército Vermelho. Ninguém acreditava que fosse possível tal medida e os generais alemães eram de opinião que somente um milagre conseguiria repor as perdas daquele ano e criar um novo grupo de exércitos.
Recorrendo ao que restava do potencial humano, usando praticamente todos, fazendo treinamento rápido de novos soldados, incluindo rapazes de 16 anos, evitando rejeições, dezoito novas divisões foram equipadas e se deslocaram, em segredo absoluto, para a linha de combate.
Batalha das Ardenas - 16/12/1944
Comandante Supremo: Adolf Hitler
Chefe de E-M do OKH: CG Guderian
C-C Regional do Oeste: MC Gerd von Rundstedt
Efetivo:
250 mil soldados
26 divisões
1.100 tanques
1.900 peças de artilharia
1.900 peças de artilharia
Grupo de Exércitos B: MC Walter Model
* 5º Exército Panzer: Gen. Panzer Hasso von Manteuffel
** 47º Corpo Panzer: Gen. Panzer Heinrich von Luttwitz
** 49º Corpo Panzer: Gen. Panzer Karl Decker
** 58º Corpo: Gen. Panzer Walter Krüger
* 6º Exército Panzer-SS: Coronel-general-SS "Sepp" Dietrich
** 67º Corpo Panzer: Gen. Infantaria Otto Hitzfeld
** 66º Corpo: Gen. Artilharia Walther Luncht
** 1º Corpo Panzer LSSAH: Tenente-general-SS Otto Priess
** 2º Corpo Panzer-SS: Tenente-general-SS Wilhelm Bittrich
*** 150ª Brigada Panzer-SS: Tenente-coronel-SS Otto Skorzeny
* 7º Exército: Gen. Panzer Erich Brandenberger
** 53º Corpo: Gen. Cavalaria Edwin Rotkirch und Trach
** 85º Corpo: Gen. Panzer Smilo Luttwitz
* 15º Exército: Gen. Infantaria Gustav-Adolf von Zangen
** 12º Corpo-SS: Gen. Infantaria Gunther Blumentritt
** Corpo Felber: Gen. Infantaria Hans Felber
** 81º Corpo: Gen. Infantaria Friedrich Kochling
** 74º Corpo: Gen. Infantaria Karl Puchler
*** Grupo Peiper: Tenente-coronel-SS Joachim Peiper
*** Grupo Krag: Major-SS Ernst Krag
Após diversos problemas de ordem logística que obrigaram o adiamento do grande ataque, por fim uma data foi fixada em caráter irrevogável - 16/12. Às 5:30 h daquele dia uma maciça barragem de artilharia deu início à ofensiva. Uma hora e meia depois os tanques se puseram em movimento. Os norte-americanos instalados do outro lado da floresta acreditaram que se tratava de um ataque localizado de pequena proporção, como vinha acontecendo nos dias anteriores. O avanço alemão foi vigoroso e veloz conseguindo penetrar nas linhas do inimigo e conquistar algumas cidades, capturando dezenas de prisioneiros. Apenas o mau tempo do inverno rigoroso na região atrasava suas operações. No dia 21 a cidade de Bastogne, na Bélgica, foi cercada pelos invasores e os soldados norte-americanos que a defendiam não estavam preparados para um luta de longa duração, pois faltavam-lhes quase tudo. No dia seguinte o tempo melhorou e suprimentos foram lançados de páraquedas, o que garantiu a resistência. No dia 23 o tempo abriu e permitiu a realização de ataques aéreos implacáveis contra as tropas alemães. Na véspera do Natal a ofensiva foi detida devido as grandes perdas de soldados e veículos, além disso o avanço fora tão rápido que se distanciou das linhas de suprimentos, causando escassez de combustível.
Após diversos problemas de ordem logística que obrigaram o adiamento do grande ataque, por fim uma data foi fixada em caráter irrevogável - 16/12. Às 5:30 h daquele dia uma maciça barragem de artilharia deu início à ofensiva. Uma hora e meia depois os tanques se puseram em movimento. Os norte-americanos instalados do outro lado da floresta acreditaram que se tratava de um ataque localizado de pequena proporção, como vinha acontecendo nos dias anteriores. O avanço alemão foi vigoroso e veloz conseguindo penetrar nas linhas do inimigo e conquistar algumas cidades, capturando dezenas de prisioneiros. Apenas o mau tempo do inverno rigoroso na região atrasava suas operações. No dia 21 a cidade de Bastogne, na Bélgica, foi cercada pelos invasores e os soldados norte-americanos que a defendiam não estavam preparados para um luta de longa duração, pois faltavam-lhes quase tudo. No dia seguinte o tempo melhorou e suprimentos foram lançados de páraquedas, o que garantiu a resistência. No dia 23 o tempo abriu e permitiu a realização de ataques aéreos implacáveis contra as tropas alemães. Na véspera do Natal a ofensiva foi detida devido as grandes perdas de soldados e veículos, além disso o avanço fora tão rápido que se distanciou das linhas de suprimentos, causando escassez de combustível.
A essa altura os comandantes de Hitler já pensavam em solicitar cancelamento da operação, pois era previsível o reagrupamento do inimigo numa poderosa contra-ofensiva. No dia 26 o 3º Exército norte-americano, do General Patton, vindo do sul lançou-se contra o inimigo ao redor da cidade e terminou, definitivamente, com o cerco, obrigando-o a recuar. No primeiro dia de 1945, as Wehrmacht tentando manter a pressão, lançaram ataques de aviões contra os aeródromos aliados na Holanda, mas foram interceptados numa batalha aérea que causou grandes perdas para ambos os lados. As tropas de infantaria alemães exaustas e castigadas pelo frio intenso cessou o ataque. Na iminência de ver seus soldados cercados num grande bolsão preparado pelos aliados, Hitler, finalmente, autorizou a retirada. Em 07/01 a batalha terminou. Cinco dias depois chegou à Berlim uma outra notícia ainda pior - o Exército Vermelho acabava de lançar sua grande ofensiva no leste, em direção ao território da Alemanha.
As perdas em homens e materiais dos dois lados, na Batalha das Ardenas, é motivo de muita discussão até os dias atuais. Seja lá quais forem os números, a conclusão é óbvia - os aliados, mesmo pagando alto preço, detiveram a ofensiva nazista e frustraram seus fantasiosos planos. As baixas aliadas poderiam ser substituídas, as do inimigo jamais...O destino do Nacional-Socialismo estava claro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário