sexta-feira, 30 de março de 2012

GÖRING, Hermann Wilhelm (*12/01/1893†15/10/1946)

Hermann Göring nasceu em Rosenhein, na Alta Baviera, em jan./1893. Aos 19 anos ingressou no Exército sendo comissionado oficial (2º Tenente) em jan./1914. No curso da 1ª Grande Guerra, Göring transferiu-se para uma escola de treinamento de pilotos a fim de integrar essa nova arma do Exército e em out./1915 conseguiu seu sonhado brevê. Logo estava pilotando os novos caças biplanos e combatendo os grandes bombardeiros britânicos. Göring ganhou fama rapidamente e tornou-se um ás da aviação de caça ao lado de nomes como Manfred von Richthofen (o Barão Vermelho), Ernst Udet e Bruno Lorzer. Em jun./1918, já como 1º Tenente, recebeu a mais cobiçada condecoração prussiana - Pour le Mérite - pelo abate de pelo menos 20 aeronaves inimigas. Em novembro daquele ano a guerra terminou de forma abrupta pegando de surpresa o jovem piloto que recusou-se a entregar seu avião aos franceses, preferindo destruí-lo numa aterrissagem forçada. Em mar./1920, seguindo as determinações do Tratado de Versalhes que proibia a existência de uma Força Aérea na derrotada Alemanha, Göring foi desmobilizado a contra gosto. Dois anos mais tarde, vendo seu país mergulhado numa recessão sem precedentes e cercado de partidos nacionalistas que prometiam tirar o povo daquela triste situação, ingressou no Partido dos Trabalhadores Alemães cujo orientador era um jovem de boa oratória chamado Adolf Hitler. Göring se impressionou com o que escutava deste que seria mais tarde seu mentor intelectual. Acreditava no que ouvia e resgatou a fé no futuro de seu país. Logo recebeu uma missão dentro do partido -  encarregar-se de liderar homens truculentos que apoiavam e protegiam o líder do partido nos acalorados comícios. Era o embrião das Tropas de Assalto (Sturmabteillung, ou simplesmente SA). Em nov./1923 o cenário político mostrou-se favorável ao golpe de estado (putsch) pelos nazistas na Baviera. Hitler, Göring e correligionários de peso, como o general Ludendorff, Ernst Röhm e Rudolf Hess marcharam cantando pelas ruas de Munique certos de que teriam sucesso na empreitada. Foram recebidos à bala pela polícia que os aguardava. A multidão se dispersou deixando para trás 16 mortos e alguns feridos. Göring fora alvejado na virilha, mas conseguiu escapar, embora Hitler e outros seguidores tenham sido presos. Com o auxílio de amigos e, principalmente, de sua esposa, Göring refugiou-se na Áustria, Itália e Suécia. Nesse período passou por intenso tratamento médico para curar-lhe a ferida e, segundo consta, viciou-se em morfina. Por volta de 1926 Göring voltou à Alemanha a fim de retomar a luta política pelo seu partido, mas isto só ocorreu nas eleições para o Parlamento Alemão (Reichstag) de ago./1928 quando foi eleito e reconhecido por Hitler como peça importante na tomada do poder pelos "meios legítimos". Ele se fortaleceu politicamente dentro e fora do partido e isto lhe rendeu a reeleição em 1932 e a presidência do Parlamento. O NSDAP ganhava prestígio na Alemanha e, embora Hitler tenha perdido duas eleições presidenciais para o Marechal Hindenburg, em jan./1933 este, pressionado, acabou por oferecer-lhe a chancelaria após uma série de acordos políticos. Chegara o grande dia.
A sequência de fatos que se deslanchou a partir daí é simplesmente incrível - Göring foi feito ministro no governo de Hitler logo após a tomada do poder; ainda em 1933 participou, sorrateiramente, do incêndio do Reichstag que visara a expulsão do Partido Comunista da Alemanha; neste mesmo ano criou os campos de concentração e a Gestapo (Polícia Estatal Política), da qual foi seu primeiro comandante; em jun./1934 agiu decisivamente na "Noite das Longas Facas" que objetivara o expurgo do comando das SA; em mar./1935 criou a Luftwaffe (Força Aérea) e tornou-se também seu primeiro comandante; em set./1936 deu início ao programa de rearmamento da Alemanha; ainda em 1936 criou a famosa Legião Condor, um grupo de homens da Luftwaffe deslocado para a Espanha em apoio militar aos nacionalistas do General Franco na Guerra Civil daquele país; em fev./1938 foi promovido à Marechal-de-campo após uma limpeza na liderança do Exército; em mar./1938 participou da trama na anexação da Áustria ao Reich; um ano depois ameaçou bombardear Praga com intuito de anexar os territórios dos Sudetos Tchecos à Alemanha; e finalmente no dia que começou a 2ª Guerra Mundial foi feito sucessor de Hitler.
Em pouco mais de dez anos, desde que retornara do exílio, Göring tinha agora um poder enorme nas mãos. Após a queda da Polônia foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro por comandar de forma decisiva a destruição da força aérea do inimigo e bombardear Varsóvia. Na ofensiva do oeste autorizou o bombardeio de Roterdã e lançou seus aviões contra os ingleses naquilo que ficou na história conhecido como a Batalha da Inglaterra. Em jul./1940, após a rendição dos franceses, foi promovido a Marechal-do-Reich, patente criada exclusivamente para ele, e condecorado com a Grã-Cruz da Cruz de Ferro, único militar a recebê-la durante o curso de toda a guerra. No ataque à Rússia, em jun./1941, também agiu de forma extraordinária, utilizando a Luftwaffe contra os campos de aviação do inimigo destruindo qualquer oposição encontrada no caminho. Ainda naquele mês foi apontado como representante do Führer na ausência deste e no mês seguinte emitiu a hedionda ordem da "solução final para o problema judeu", que abriu às portas para o holocausto. Contudo seus dias de glória estavam chegando ao final. Nos últimos meses de 1942 não conseguiu dar suporte aéreo de suprimentos ao cercado 6º Exército em Stalingrado que resultou numa derrota sem precedentes na história militar da Alemanha. A partir daí distanciou-se do poder vivendo em luxúria e fomentando intrigas políticas. Sua força aérea não tinha mais o vigor do início e seus melhores pilotos estavam morrendo em combate. A situação econômica tornava-se difícil com falta de combustível e peças de reposição. Não conseguia deter com eficiência os crescentes bombardeios dos aliados sobre as cidades alemãs e, assim, milhares de civis foram mortos. Em abr./1945, às vésperas da derrota final e com Hitler escondido no bunker em Berlim, enviou-lhe um comunicado reividicando o acordo de assumir o poder na sua falta. Foi a gota d'água! Imediatamente o Führer destituiu-o de todos os postos que ocupava no Reich e foi-lhe dada ordem de prisão domiciliar com sua família, em Obersalzberg. Terminada a guerra Göring foi aprisionado pelos norte-americanos e levado ao Tribunal Militar Internacional de Nuremberg, onde recebeu a sentença de morte por crimes contra a paz e contra a humanidade.
Todavia a história desse homem ainda não estava acabada. A execução da sentença de morte por enforcamento estava marcada para 16/10/1946, entretanto o marechal apelou à corte para que fosse levado à pelotão de fuzilamento já que, como soldado, deveria ser morto como tal. Indeferido seu pedido, cometeu suicídio horas antes da execução. Göring sempre burlou a vigilância de seus guardas com três cápsulas de veneno escondidas entre seus pertences. Até o último minuto ele conseguiu ludibriar seus opositores.





Promoções:
13/05/11 Aspirante (Exército)
20/01/14 2º Tenente
18/08/17 1º Tenente
08/06/20 Capitão
18/12/31 Tenente-general-SA
01/01/33 General-SA
31/08/33 General-de-infantaria (Exército)
14/09/33 General (Polícia)
21/05/35 General-de-aviação (Luftwaffe)
20/04/36 Coronel-general
04/02/38 Marechal-de-campo
19/07/40 Marechal do Reich


Principais condecorações:
15/09/14 Cruz de Ferro 1914 2ª Classe
22/03/15 Cruz de Ferro 1914 1ª Classe
02/06/18 Pour le Mérite
09/11/33 Medalha da Ordem de Sangue do NSDAP
01/12/33 Insígnia de Ouro do NSDAP
20/04/38 Brevê de Piloto/Observador em Ouro com Diamantes
20/09/39 Cruz de Ferro 1939 2ª Classe (broche)
30/09/39 Cruz de Ferro 1939 1ª Classe (broche)
30/09/39 Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro
19/07/40 Grã-Cruz da Cruz de Ferro
??/??/41 Grã-Cruz da Ordem da Rosa Branca com Espadas (Finlândia)
14/10/41 Ordem de Michael "O Bravo" 3ª, 2ª e 1ª Classes (Romênia)
25/03/42 Grã-Cruz da Cruz de Liberdade com Espadas (Finlândia)

Principais posições/comandos:
11/05/23 - 09/11/23 Cmte. Supremo das SA
30/08/32 - 24/04/45 Presidente do Reichstag
11/04/33 - 24/04/45 Primeiro Ministro da Prússia
26/04/33 - 20/04/34 Cmte. da Gestapo
05/05/33 - 24/04/45 Ministro da Aviação do Reich
01/03/35 - 24/04/45 Comandante-chefe da Luftwaffe 
09/09/36 - 24/04/45 Plenipotenciário para o Plano Econômico Quadrienal
26/11/37 - 15/01/38 Ministro da Economia do Reich
04/02/38 - 24/04/45 Membro do Gabinete Secreto do Reich
30/08/39 - 24/04/45 Líder do Conselho de Ministros de Defesa do Reich
26/06/41 - 24/04/45 Representante do Führer





quinta-feira, 29 de março de 2012

Eva Anna Paula Braun (*06/02/1912†30/04/1945)

Eva Braun nasceu em Munique em fev./1912 filha de Friedrich e Franzisca Braun. O casal teve ainda outras duas filhas, Ilse (??./1909-??./1979) e Margaret "Gretl" (ago./1915-out./1987). Aos dezessete anos Eva foi trabalhar como assistente no estúdio de Heinrich Hoffmann (out./1885-dez./1957), o fotógrafo oficial do Partido Nazista (NSDAP). Em out./1929 ela conheceu Adolf Hitler, um proeminente político 23 anos mais velho. Nesta época, o futuro líder da Alemanha, morava com sua sobrinha, Geli (vide bio aqui). Após o suicídio desta, em set./1931, Eva passou a ser mais procurada por Adolf, porém em agosto do ano seguinte ela também tentou contra sua própria vida, atirando no peito com a arma de seu pai, embora alguns historiadores prefiram sustentar a hipótese de que o fato se deu para chamar a atenção de Hitler, pois o ferimento não foi grave.
No final de 1932 os dois assumiram o relacionamento e Eva passou a ser par constante do Führer, contudo este dedicava-lhe pouco tempo devido aos compromissos frequentes. Em mai./1935 Eva novamente tentou o suicídio tomando uma overdose de soníferos o que parece ter despertado a atenção do líder nazista, pois a ela e sua irmã "Gretl" foram-lhes garantido um apartamento em Munique e, no ano seguinte, uma casa nas proximidades daquela cidade. Rapidamente Eva foi levada para a recém reformada casa do líder alemão (Berghof) na alta Bavária (veja postagem aqui), onde fixou residência e assumiu o papel de governanta principal e cicerone dos ilustres visitantes. Somente o círculo restrito de amigos mais próximos de Hitler sabia da existência de sua amante.
Afastada da política, longe das câmeras e do povo, interessando-se apenas por lazer, cães, moda, fotografia e filmagens domésticas, Eva passou despercebida por um período crucial da guerra. No começo de 1945, com os soviéticos às portas de Berlin, Hitler e Eva enclausuraram-se no bunker construído abaixo da chancelaria do Reich de onde eram emanadas as absurdas ordens na tentativa de deter um inimigo cada vez mais próximo. Traído por Göring e Himmler, seus mais leais companheiros de luta política, desiludido com a precariedade de suas forças militares e alquebrado pela frágil saúde, Hitler decidiu não se deixar cair prisioneiro dos soviéticos. O suicídio era inevitável na mente doentia daquele que levou o mundo a tão absurdo conflito. Eva recusou-se a deixar seu amado sozinho e ambos se mataram em 30/04/1945, um dia depois da simples cerimônia civil que os uniram como marido e mulher.



Paula Hitler (*21/01/1896+01/06/1960)

Paula Hitler é irmã mais nova de Adolf Hitler. Nasceu em jan./1896 no antigo império austríaco. Dos seis filhos que os pais de Hitler tiveram apenas Paula e Adolf sobreviveram. O mais velho, Gustav, faleceu de difteria aos dois anos e meio. Ida morreu ainda mais jovem com um ano e quatro meses da mesma doença. Otto morreu logo após o parto e Edmund, aos quatro anos e meio de sarampo. Paula tinha apenas seis anos quando seu pai morreu e onze quando sua  mãe também se foi, fulminada por um câncer no seio. Seu irmão, Adolf, de dezoito anos, não tinha rendimento suficiente para seu próprio sustento. O governo austríaco providenciou uma pequena pensão para ambos. Mais tarde Paula mudou-se para Viena onde trabalhou como secretária, perdendo o contato com seu irmão. O relacionamento somente voltou após a anexação da Áustria ao Reich alemão (mar./1938), ocasião na qual Paula trocou de sobrenome, a pedido do irmão, já no poder da Alemanha, por questões de segurança, para Paula Wolf. Desempregada, aceitou suporte financeiro de Adolf, embora os encontros entre ambos fossem raros. No fim da guerra foi capturada pelos norte-americanos próximo a casa do ditador nos alpes bávaros. Mais tarde foi libertada voltando a vida normal em Viena. Em 1952 retornou a Alemanha para viver praticamente em reclusão até sua morte em jun./1960, aos 64 anos.


Angelika "Angela" Franzisca Johanna Raubal (*28/07/1883+30/10/1949)

Angela Raubal nasceu na Áustria em jul./1883, filha de Alois Hitler (jun./1837-jan./1903) com Franzisca Matzelberg (??/1858-ago./1884). Sua mãe morreu prematuramente, aos 26 anos, no ano seguinte ao seu nascimento e seu pai, Alois, casou-se novamente, em jan./1885, com Klara Pölzl (ago./1860-dez./1907) com quem teve seis filhos, o quarto, em abr./1889 Adolf Hitler. Portanto, Angela é meia-irmã de Adolf Hitler ! Foram criados juntos.
Angela casou-se com Leo Raubal (jun./1879-ago./1910) em set./1903 e tiveram três filhos: Leo, Geli e Elfried. Seu marido faleceu cedo e, após o término da 1ª Grande Guerra, mudou-se para Viena com os filhos. Em 1919 restabeleceu contato com seu meio-irmão Adolf que, anos depois, a convidou para ser governanta de sua casa em Obersalzberg, nos alpes bávaros. Angela mudou-se com sua filha do meio, Geli, e desaprovou o relacionamento dela com seu irmão, 19 anos mais velho. Após o suicídio desta, em set./1931, cortou relações com Hitler e mudou-se para Dresden onde conheceu seu futuro marido, Martin Hammitzsch (mai./1878-mai./1945), com quem se casou em jan./1936. Hitler não compareceu à cerimônia. Após o maciço bombardeio aéreo sobre Dresden, em fev./1945, que arrasou a cidade, Hitler mandou buscar sua irmã de volta à Obersalzberg e, nos dias finais da guerra, foi capturada pelos soviéticos. Angela morreu de ataque cardíaco em out./1949, aos 66 anos.

Angela "Geli" Maria Raubal (*04/06/1908+18/09/1931)

Geli Raubal nasceu em jun./1908 na cidadezinha de Linz, no antigo império austro-húngaro, filha mais jovem de Leo (jun./1879-ago./1910) e Angela Raubal (jul./1883-out./1949), que vinha a ser meia-irmã de Adolf Hitler. Em 1925 Hitler, após deixar a prisão, alugou uma pequena casa na alta Baviera a fim de dedicar-se a seu livro (Mein Kampf - Minha Luta) e convidou, mais tarde, sua meia-irmã para ser sua governanta, uma vez que ficara viúva há alguns anos. Ela mudou-se levando apenas a filha do meio, Geli, uma bela jovem de cabelos ondulados com 20 anos. Esta logo despertou grande interesse do tio, um homem de 39 anos à época, embora nutrisse por ele grande admiração e respeito. Geli mudou-se para o apartamento do tio em Munique, mais tarde, para dedicar-se ao estudo da Medicina. Rapidamente passou a ser par constante de Hitler em eventos sociais. O futuro ditador alemão desenvolveu amor possessivo sobre sua meia-sobrinha, cortando-lhe a liberdade de forma arrogante. Geli sentia-se oprimida e manifestou desejo de voltar para a Áustria onde estudaria música, seu antigo sonho. Seu tio, obcecado, proibiu-a demonstrando toda sua paixão doentia. Alguns historiadores sustentam que Geli teve um relacionamento com o motorista de seu tio, Emil Maurice, o que aflorou a ira de Hitler, tornando-se ainda mais controlador da vida da jovem sobrinha.
Em set./1931, em sua residência em Munique, o casal teve violenta discussão, mais uma vez sobre a recusa de Hitler em deixá-la viajar para Viena, na verdade um pretexto para livrar-se da brutalidade do tio, a quem não mais respeitava. Hitler saiu enfurecido do apartamento e, mais tarde, foi avisado que Geli, contando com apenas 23 anos, havia se matado com um tiro de pistola no peito. Tal fato abalou profundamente Hitler. O remorso caiu-lhe pesadamente sobre os ombros. A partir daí resolveu dedicar-se inteiramente à política, abandonando a possibilidade de uma vida conjugal nos moldes tradicionais. O futuro líder da Alemanha nazista sentindo-se culpado pelo ocorrido chegou a pensar em matar-se, entretanto foi impedido por seus amigos mais próximos. O suicídio de Geli é tema controverso até os dias de hoje. Muitos historiadores chegam a devanear, alegando que talvez pudesse ter sido ela assassinada pelo próprio tio (a arma usada era dele) ou até mesmo que alimentasse um romance secreto em Viena ou, pior, que estivesse grávida. Seja qual for a verdade, uma coisa ficou clara, a morte do grande amor da vida de Adolf Hitler deixou-o marcado por toda sua existência.

BOTH, Cuno-Hanss Paul Hermann Viktor Ludwig von (*09/04/1884†22/05/1955)

Cuno von Both nasceu em abr./1884 na Alsácia. Juntou-se ao Exército aos 19 anos e foi comissionado 2º Tenente em ago./1904. No decorrer da 1ª Grande Guerra alcançou o posto de Capitão e foi condecorado com a mais alta medalha de guerra, a raríssima Pour le Mérite, por conta de sua dedicação acima do dever. Apesar das enormes restrições impostas às Forças Armadas depois de terminado o conflito devido ao Tratado de Versalhes, Both continuou no Exército chegando ao generalato em jan./1937. No ano seguinte, já como Tenente-general, assumiu o comando da 21ª Divisão de Infantaria onde participou bravamente da invasão da Polônia e, devido aos excelentes resultados alcançados, foi condecorado com as duas classes da Cruz de Ferro 1939. Após a rendição dos poloneses foi designado para comandar o I Corpo de Exército onde participou da ofensiva contra os países baixos,  França e, mais tarde, Rússia. Mais uma vez pelo seu espírito de liderança à frente de seus subordinados foi recompensado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Após deixar este comando e, até o final da guerra, Both passou por diversas unidades afastadas da linha de combate sendo capturado pelo inimigo e mantido em cárcere por dois anos. Em mai./1955 Both faleceu de causas naturais aos 71 anos de idade.
Promoções:
24/04/03 Cadete
19/12/03 Aspirante
18/08/04 2º Tenente
18/08/13 1º Tenente
25/02/15 Capitão
01/01/28 Major
01/04/31 Tenente-coronel
01/12/33 Coronel
01/01/37 Major-general
01/10/38 Tenente-general
01/06/40 General-de-infantaria


Principais condecorações:
22/09/14 Cruz de Ferro 1914 2ª Classe
09/02/15 Cruz de Ferro 1914 1ª Classe
10/04/18 Pour le Mérite
20/09/39 Cruz de Ferro 1939 2ª Classe (broche)
26/09/39 Cruz de Ferro 1939 1ª Classe (broche)
09/07/41 Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro
13/09/42 Cruz Germânica em ouro
Principais comandos:
06/10/36 - 09/11/38 Cmte. Escola de Guerra de Hannover
10/11/38 - 20/10/39 Cmte. 21ª Divisão de Infantaria
20/10/39 - 31/03/43 Cmte. I Corpo de Exército
01/04/43 - 26/03/44 Cmte. Tropas de Segurança na Área Norte
26/03/44 - 20/04/44 Cmte. Militar na Área de Operações da Hungria
18/05/44 - 23/09/44 Cmte. Militar na Área de Operações do Grupo de Exércitos Sul da Ucrânia
23/09/44 - 18/04/45 Cmte. Militar na Área de Operações do Grupo de Exércitos Sul


 

 



quarta-feira, 28 de março de 2012

BÖHME, Franz Friedrich (*15/04/1885†29/05/1947)

Franz Böhme nasceu no antigo império austríaco em abr./1885. Em ago./1904 ingressou no Exército imperial sendo comissionado oficial (2º Tenente) no ano seguinte. No decorrer da 1ª Grande Guerra atingiu a patente de Capitão e foi condecorado com as duas classes da Cruz de Ferro 1914. Após o cessar-fogo Böhme permaneceu na ativa e chegou ao generalato em dez./1935. Com a anexação da Áustria ao Reich alemão, em mar./1938, foi transferido para as Wehrmacht com a mesma patente. Em jul./1939 assumiu, já como Tenente-general, o comando da 32ª Divisão de Infantaria, participando da invasão da Polônia e do ataque aos países baixos e França. Pelos bons resultados atingidos contra os poloneses foi agraciado com as duas classes da Cruz de Ferro 1939. Em jun./1940, durante a campanha contra os franceses, foi designado comandante do XVIII Corpo de Exército, depois XVIII Corpo de Montanha. Nesta unidade lutou ainda na França e Bálcãs, ficando mais tarde estacionado na Finlândia. Böhme foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro e promovido por merecimento à General-de-infantaria. Em dez./1943 foi indicado para o comando do XVIII Distrito Militar sediado em Salzburg, posição afastada da linha de combate. Böhme retornou ao front em jun./1944, após ter alterada sua patente para General-de-montanha, sendo indicado para a liderança do 2º Exército Panzer que lutava contra os soviéticos nos países balcânicos. No mês seguinte foi ferido em combate e afastado para tratamento por seis meses. Na sequência foi alçado ao comando do 20º Exército de Montanha, estacionado na Noruega onde permaneceu até o final da guerra. Em out./1945 foi capturado pelos aliados e mantido em cárcere até seu suicídio em mai./1947, aos 62 anos.
Promoções:
18/08/04 Aspirante (Exército austríaco)
01/11/05 2º Tenente
01/11/11 1º Tenente
01/05/15 Capitão
01/07/20 Major
30/12/26 Tenente-coronel
25/09/29 Coronel
24/12/35 Major-general
15/03/38 Major-general (Exército alemão)
31/05/39 Tenente-general
31/07/40 General-de-infantaria
23/03/44 General-de-montanha

Principais condecorações:
??/??/16 Cruz de Ferro 1914 2ª Classe
12/06/17 Cruz de Ferro 1914 1ª Classe
12/09/39 Cruz de Ferro 1939 2ª Classe (broche)
25/09/39 Cruz de Ferro 1939 1ª Classe (broche)
29/06/40 Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro
13/05/43 Cruz da Liberdade 1ª Classe com Estrela, Espadas e Folhas de Carvalho (Finlândia)
10/02/44 Cruz Germânica em ouro
Principais comandos:
19/07/39 - 01/10/39 Cmte. 32ª Divisão de Infantaria
01/12/39 - 15/06/40 Cmte. 32ª Divisão de Infantaria
31/05/40 - 17/06/40 Cmte. XLIII Corpo de Exército
15/06/40 - 10/12/43 Cmte. XVIII Corpo de Exército, depois de Montanha
16/09/41 - 02/12/41 Cmte. Militar na Sérvia
10/12/43 - 23/06/44 Cmte. XVIII Distrito Militar (Salzburg)
24/06/44 - 17/07/44¹ Cmte. 2º Exército Panzer
08/01/45 - 08/05/45 Cmte. 20º Exército de Montanha / Cmte. Militar na Noruega

Obs.: ¹ Ferido.

BOEGE, Ehrenfried-Oskar Martin Anton (*11/11/1889†31/12/1965)

Ehrenfried-Oskar Boege nasceu na Prússia em nov./1889 somente ingressando no Exército em set./1913 com quase 24 anos. Foi comissionado 2º Tenente logo após o início da 1ª Grande Guerra onde foi reconhecidamente agraciado com as duas classes da Cruz de Ferro 1914. Boege permaneceu alistado no Exército após o término das hostilidades apesar das restrições impostas pelo Tratado de Versailhes. Em mar./1937 alcançou o posto de Tenente-coronel e, dois anos mais tarde, quando da mobilização das Wehrmacht, foi indicado para comandar o Quartel General do Führer. Em dez./1939, após a queda da Polônia, assumiu o comando do 161º Regimento de Infantaria onde participou da campanha contra o oeste e foi promovido à Coronel. Por seu destacado desempenho foi condecorado com as duas classes da Cruz de Ferro 1939. Em julho do ano seguinte foi designado para o comando do 7º Regimento de Infantaria, unidade na qual participou da invasão da Rússia em jun./1941. Mais uma vez pelo cumprimento de metas acima do dever foi recompensado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro e promovido à Major-general logo após deixar aquela unidade. Em abr./1942 assumiu a liderança da 197ª Divisão de Infantaria, ainda em território soviético. Nesta unidade foi promovido à Tenente-general e, em jul./1943, esteve engajado na famosa batalha de blindados de Kursk. Em mar./1944 foi alçado ao comando do XLIII Corpo de Exército ainda no front leste, período no qual foi promovido à General-de-infantaria e condecorado com a tão sonhada Folhas de Carvalho da sua Cruz de Cavaleiro. Boege assumiu o comando do 18º Exército nos últimos meses da guerra e caiu prisioneiro dos russos. Permaneceu em cativeiro por mais de dez anos e faleceu na Saxônia, no último dia do ano de 1965, aos 76 anos de idade.
Promoções:
12/09/13 Cadete
20/05/14 Aspirante
06/08/14 2º Tenente
18/04/18 1º Tenente
01/10/26 Capitão
01/08/34 Major
28/03/37 Tenente-coronel
30/01/40 Coronel
16/03/42 Major-general
21/01/43 Tenente-general
20/06/44 General-de-infantaria

Principais condecorações:
30/09/14 Cruz de Ferro 1914 2ª Classe
06/02/17 Cruz de Ferro 1914 1ª Classe
16/06/40 Cruz de Ferro 1939 2ª e 1ª Classes (broches)
22/12/41 Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro
13/01/43 Cruz Germânica em ouro
21/09/44 Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho (594º)
Principais posições/comandos:
06/10/36 - 09/11/38 Cmte. III Batalhão do 84º Regimento de Infantaria
10/11/38 - 25/08/39 Escola de Guerra de Potsdam
26/08/39 - 04/10/39 Cmte. QG do Führer
01/12/39 - 12/07/40 Cmte. 161º Regimento de Infantaria
13/07/40 - 12/02/42 Cmte. 7º Regimento de Infantaria
01/04/42 - 05/11/43 Cmte. 197ª Divisão de Infantaria
25/03/44 - 03/09/44 Cmte. XLIII Corpo de Exército
01/09/44 - 05/09/44 Cmte. Grupo Boege¹ 
05/09/44 - 08/05/45 Cmte. 18º Exército

Obs.: ¹ Composto pelos X e XLIII Corpos de Exército.


BÖCKMANN, Herbert Erich Adolf Wilhelm von (*24/08/1886†10/03/1974)

Herbert von Böckmann nasceu em ago./1886 na cidade alemã de Bremen. Ingressou no Exercito aos 18 anos e foi comissionado oficial em ago./1908. Durante os 4 anos de duração da 1ª Grande Guerra atingiu a patente de Capitão e foi condecorado por bravura em combate com as duas classes da Cruz de Ferro 1914. Findo aquele conflito continuou nas fileiras do Exército chegando ao generalato em dez./1938 quando chefiava o E-M do I Corpo de Exército até às vésperas da 2ª Guerra Mundial. Quando da mobilização das Forças Armadas alemãs, em ago./1939, foi indicado para assumir a chefia de E-M do 3º Exército participando da invasão da Polônia onde foi reconhecido e agraciado com as duas classes da Cruz de Ferro 1939. Na sequência foi chefiar o E-M do Comando de Fronteira Norte Oriental por alguns dias sendo alçado, a seguir, ao comando da 11ª Divisão de Infantaria. Nesta unidade participou da ofensiva germânica no oeste (países baixos e França) e, em jun./1941, Rússia. Pelo seu excelente espírito de liderança sobre seus comandados bem como pelos bons resultados militares alcançados foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Em mar./1942 voltou a ativa no comando do L Corpo de Exército, ainda em terras soviéticas onde foi promovido à General-de-infantaria. Em julho daquele ano foi colocado na reserva por oito meses quando se aposentou. Böckmann sobreviveu à guerra e faleceu de causas naturais em Baden-Baden, aos 87 anos.
Promoções:
14/03/05 Cadete
18/11/05 Aspirante
18/08/06 2º Tenente
28/11/14 1º Tenente
22/03/16 Capitão
01/02/29 Major
01/06/33 Tenente-coronel
01/06/35 Coronel
31/12/38 Major-general
01/08/40 Tenente-general
19/04/42 General-de-infantaria
Principais condecorações:
10/09/14 Cruz de Ferro 1914 2ª Classe
27/01/15 Cruz de Ferro 1914 1ª Classe
15/09/39 Cruz de Ferro 1939 2ª Classe (broche)
04/10/39 Cruz de Ferro 1939 1ª Classe (broche)
04/12/41 Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro
Principais posições/comandos:
01/10/35 - 31/10/38 Cmte. 2º Regimento de Infantaria
01/11/38 - 21/08/39 Chefe de E-M do Cmdo. do I Corpo de Exército
22/08/39 - 03/10/39 Chefe de E-M do Cmdo. do 3º Exército
04/10/39 - 22/10/39 Chefe de E-M do Cmdo. de Fronteira Oriental Norte
23/10/39 - 26/01/42 Cmte. 11ª Divisão de Infantaria
03/03/42 - 20/07/42 Cmte. L Corpo de Exército
 
 

terça-feira, 27 de março de 2012

BLUMENTRITT, Günther Alois Friedrich (*10/02/1892+12/10/1967)

Günther Blumentritt nasceu em Munique (estado da Baviera) em fev./1892. Aos 19 anos alistou-se no Exército sendo comissionado oficial em nov./1912. No curso da 1ª Grande Guerra atingiu o posto de 1º Tenente e foi condecorado com as duas classes da Cruz de Ferro 1914. Após o término do conflito mundial permaneceu engajado no Exército muito embora as restrições impostas pelo Tratado de Versailhes tenham reduzido acentuadamente o número da tropa. Em set./1938 atingiu a patente de Coronel e no ano seguinte foi colocado como Chefe de Operações no E-M do Grupo de Exércitos Sul onde participou efetivamente das táticas militares contra os poloneses, marcando o início da 2ª Guerra Mundial. Por seu brilhante desempenho foi condecorado com as duas classes da Cruz de Ferro 1939. Em out./1939 foi remanejado para a chefia de Operações no E-M do Grupo de Exércitos A, unidade que esteve diretamente envolvida na invasão dos países baixos e França. Em out./1940 assumiu a chefia de E-M do 4º Exército, unidade na qual tomou parte da invasão da Rússia, em jun./1941. Em janeiro do ano seguinte, após sua promoção à Major-general, assumiu a vice chefia do Alto Comando do Exército (OKH) e em setembro foi designado para ser Chefe de E-M do Grupo de Exércitos D no front leste. Deixou esta posição em jan./1943 após um acidente ferroviário que lhe deixou hospitalizado para recuperação por quase 6 meses. Em jun./1944 voltou a mesma posição anterior, acumulando também a chefia de E-M do Comando Regional do Oeste, já no posto de General-de-infantaria. Por seu desempenho acima do dever foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Na sequência, por um breve período, foi designado comandante do LXXXVI Corpo de Exército sendo depois conduzido ao  comando do XII Corpo de Exército-SS que esteve engajado na famosa batalha das Ardenas, a última grande ofensiva dos alemães no front oeste. Por seu vigoroso desempenho foi condecorado com as Folhas de Carvalho. Em jan./1945 chefiou o E-M do 25º Exército na Holanda e, em março, o comando do 1º Exército Paraquedista. Por fim, no último mês da guerra veio a liderar um Grupo de Exércitos que levava seu nome, mas a situação das Wehrmacht era desesperadora. Blumentritt foi capturado pelos aliados e mantido em cárcere por dois anos e meio. Em out./1967 faleceu de causas naturais, aos 74 anos.
Promoções:
29/05/11 Cadete
27/01/12 Aspirante
19/11/12 2º Tenente
22/03/18 1º Tenente
06/04/26 Capitão
06/09/27 Capitão-de-cavalaria
01/09/33 Major
20/04/36 Tenente-coronel
30/09/38 Coronel
16/01/42 Major-general
16/11/42 Tenente-general
20/04/44 General-de-infantaria
Principais condecorações:
29/09/14 Cruz de Ferro 1914 2ª Classe
18/03/16 Cruz de Ferro 1914 1ª Classe
19/09/39 Cruz de Ferro 1939 2ª Classe (broche)
29/09/39 Cruz de Ferro 1939 1ª Classe (broche)
26/01/42 Cruz Germânica em ouro
13/09/44 Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro
18/02/45 Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho (741º)
Principais posições/comandos:
03/11/38 - 18/08/39 Alto Comando do Exército (OKH)
26/08/39 - 26/10/39 Chefe de Operações (Ia) no E-M do Cmdo. do Grupo de Exércitos Sul
26/10/39 - 25/10/40 Chefe de Operações (Ia) no E-M do Cmdo. do Grupo de Exércitos A
25/10/40 - 10/01/42 Chefe de E-M Cmdo. do do 4º Exército
11/01/42 - 22/09/42 Vice-chefe do Alto Comando do Exército (OKH)
24/09/42 - 03/01/43¹ Chefe de E-M do Cmdo. do Grupo de Exércitos D
26/06/43 - 09/06/44 7º Exército / Grupo de Exércitos Sul
10/06/44 - 10/09/44 Chefe de E-M do Cmdo. do Grupo de Exércitos D / Cmdo. Regional do Oeste
01/10/44 - 18/11/44 Cmte. LXXXVI Corpo de Exército
20/10/44 - 20/01/45 Cmte. XII Corpo de Exército-SS
23/11/44 - 28/01/45 Cmte. Grupo Blumentritt
29/01/45 - 20/03/45 Cmte. 25º Exército
28/03/45 - 10/04/45 Cmte. 1º Exército Paraquedista
10/04/45 - 08/05/45 Cmte. Grupo de Exércitos Blumentritt

Obs.: ¹ Ferido, hospitalizado.



BLOCK, Johannes Friedrich Gustav (*17/11/1894†26/01/1945)

Johannes Block nasceu em nov./1894 tendo ingressado no Exército em ago./1914 no início da 1ª Grande Guerra. Em mai./1916 foi comissionado 2º Tenente posto que manteve até o fim do conflito. Por bravura diante do inimigo recebeu as duas classes da Cruz de Ferro 1914. Block permaneceu na ativa após o final das hostilidades, porém foi aposentado compulsoriamente em mai./1924 por ter participado do Putsch de Munique - a tentativa de tomada de poder na Baviera em novembro do ano anterior, na qual, inclusive, contou com a liderança de Hitler, do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP). Em set./1934 foi reativado na patente de Capitão, já com os nazistas no poder. Em fev./1937, no posto de Major, foi conduzido ao comando do I Batalhão do 4º Regimento de Infantaria onde viria, em set./1939, a participar da invasão da Polônia, marco inicial da 2ª Guerra Mundial. Pelo seu desempenho destacado em combate foi condecorado com as duas classes da Cruz de Ferro 1939.  Na sequência foi designado comandante do 202º Regimento de Infantaria, posição na qual passou 2 anos, tendo participado da invasão da Rússia, em jun./1941 e sido condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro além da promoção à Coronel. Em mar./1942 assumiu a liderança da 294ª Divisão de Infantaria, ainda em território russo. Pelo seu brilhante desempenho à frente de seus subordinados foi promovido por merecimento à Tenente-general e agraciado com a tão cobiçada Folhas de Carvalho da sua Cruz de Cavaleiro. Em abr./1944 foi conduzido por breve período ao comando do VIII Corpo de Exército e na sequência foi posto interinamente como comandante de duas unidades (Grupo de Exércitos Norte da Ucrânia e XIII Corpo de Exército) ainda contra os soviéticos no front leste. Em junho daquele ano foi designado para comandar o LVI Corpo Panzer e promovido à General-de-infantaria. Johannes Block foi morto em combate na Polônia em jan./1945, aos 50 anos de idade.
Promoções:
30/07/15 Soldado
16/08/15 Sargento Jr.
09/12/15 Aspirante
11/05/16 2º Tenente
22/06/33 1º Tenente
16/06/34 Capitão
16/03/36 Major
31/07/38 Tenente-coronel
12/07/41 Coronel
29/08/42 Major-general
21/01/43 Tenente-general
20/08/44 General-de-infantaria

Principais condecorações:
05/07/16 Cruz de Ferro 1914 2ª Classe
22/08/18 Cruz de Ferro 1914 1ª Classe
? Medalha da Ordem de Sangue do NSDAP
08/09/39 Cruz de Ferro 1939 2ª Classe (broche)
10/09/39 Cruz de Ferro 1939 1ª Classe (broche)
22/12/41 Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro
22/11/43 Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho (331º)




Principais comandos:
01/02/37 - 13/03/40 Cmte. I Batalhão do 4º Regimento de Infantaria
14/03/40 - 21/03/42 Cmte. 202º Regimento de Infantaria
22/03/42 - 12/08/43 Cmte. 294ª Divisão de Infantaria
01/04/44 - 15/04/44 Cmte. VIII Corpo de Exército
25/04/44 - 05/06/44 Cmte. XIII Corpo de Exército
15/06/44 - 26/01/45¹ Cmte. LVI Corpo Panzer

Obs.: ¹ Morto em combate na Polônia.


BIELER, Bruno Richar Karl (*18/06/1988†22/03/1966)

Bruno Bieler nasceu em jun./1888 na Prússia Oriental. Em mar./1907 alistou-se no Exército e foi comissionado 2º Tenente em agosto do ano seguinte. No curso da 1ª Grande Guerra alcançou o posto de Capitão tendo sido condecorado com as duas classes da Cruz de Ferro 1914. Bieler permaneceu no Exército após o cessar-fogo na Europa atingindo o generalato em fev./1938. No ano seguinte foi conduzido ao comando da 73ª Divisão de Infantaria onde participou do ataque ao oeste (países baixos e França), Bálcãs e, mais tarde, Rússia. Por suas ações nestes cenários foi promovido à Tenente-general e condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Em out./1941 foi designado comandante, por curto espaço de tempo, do XLII Corpo de Exército e promovido à General-de-infantaria, ainda contra os soviéticos. No primeiro dia do ano de 1942 assumiu a liderança do VI Corpo de Exército e na sequência o LXXXVI Corpo que lutava contra os aliados no front oeste. Nos 2 últimos anos da guerra Bieler esteve à frente de unidades de pouca evidência no cenário do conflito tendo se aposentado em abr./1945. Bieler sobreviveu à guerra e faleceu de causas naturais na Saxônia, aos 77 anos de idade.
Promoções:
14/03/07 Cadete
18/11/07 Aspirante
18/08/08 2º Tenente
25/02/15 1º Tenente
28/11/17 Capitão
01/04/29 Major
01/10/32 Tenente-coronel
01/10/34 Coronel
28/02/38 Major-general
29/02/40 Tenente-general
17/12/41 General-de-infantaria


Principais condecorações:
17/09/14 Cruz de Ferro 1914 2ª Classe
15/12/14 Cruz de Ferro 1914 1ª Classe
12/09/39 Cruz de Ferro 1939 2ª Classe (broche)
30/09/39 Cruz de Ferro 1939 1ª Classe (broche)
26/10/41 Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro
20/11/42 Cruz Germânica em ouro
Principais posições/comandos:
12/10/37 - 28/09/39 Chefe de E-M do Cmdo. do II Corpo de Exército
29/09/39 - 29/10/41 Cmte. 73ª Divisão de Infantaria
29/10/41 - 01/01/42 Cmte. XLII Corpo de Exército
01/01/42 - 31/10/42 Cmte. VI Corpo de Exército
16/11/42 - 01/04/43 Cmte. LXXXVI Corpo de Exército
01/04/43 - 27/05/43 Cmte. Militar do Norte da França
21/08/43 - 30/11/44 Cmte. XI Distrito Militar (Hannover)