terça-feira, 29 de novembro de 2016

CASA DE CHÁ

Teehaus am Mooslahnerkopf

Local preferido de Adolf Hitler em Berchtesgaden. Construída em 1937 a partir de desenhos do próprio ditador, a casa de chá era uma pequena construção cilíndrica com um anexo situada a menos de dois quilômetros do Berghof (vide detalhes aqui). A distância poderia ser atingida facilmente por uma trilha no campo após uma caminhada prazerosa de meia hora. Ali o chefe nazista relaxava, recebia convidados, degustava seu chá diário, lia os jornais do dia e invariavelmente cochilava. Utilizava-se de uma bengala para facilitar a caminhada em seus trechos mais íngremes, muito embora não tivesse nenhum problema de locomoção. Este gesto era imitado normalmente por alguns bajuladores convidados. Havia um mirante natural no pátio em frente onde se descortinava o belo panorama do vale abaixo. Protegida por uma cerca baixa de troncos de árvores a vista era local frequente de reflexão onde, certamente, muitas decisões importantes foram tomadas. Um banco longo de madeira rústica completava o ambiente naturalmente aconchegante.





Eva Braun era presença constante e com sua câmera fotográfica registrou diversas imagens disponíveis até hoje. A cadela pastor alemão de Hitler, Blondi, também participada das caminhadas até a casa de chá e é vista em diversas fotos.



Existe uma tendência natural em confundir esta pequena casa de chá com outra maior, conhecida como "Ninho da Águia" (Kehlsteinhaus, vide postagem aqui) situada no alto de uma colina muitos metros acima. Diferentemente desta, a maior não se podia alcançar à pé. Era preciso subir a colina de carro por uma tortuosa e estreita estrada, atravessar pequenos túneis e ao chegar no sopé, ainda era necessário pegar um elevador. Hitler detestava fazer este caminho obrigatório, daí sua preferência pela casa de chá em Mooslahnerkopf.





No interior da casa de chá havia uma mesa redonda grande cercada por relaxantes poltronas onde os convidados, aquecidos pela lareira, conversavam com descontração ao mesmo tempo em que bebiam chá, chocolate ou licor acompanhados por biscoitos e bolos, servidos por garçons impecavelmente trajados.










A exemplo do "Ninho da Águia", a singela construção não foi alvo de bombardeamento no final da guerra, contudo foi destruída por volta de 1951 a fim de não se tornar santuário neonazista.






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