quinta-feira, 29 de março de 2012

Angela "Geli" Maria Raubal (*04/06/1908+18/09/1931)

Geli Raubal nasceu em jun./1908 na cidadezinha de Linz, no antigo império austro-húngaro, filha mais jovem de Leo (jun./1879-ago./1910) e Angela Raubal (jul./1883-out./1949), que vinha a ser meia-irmã de Adolf Hitler. Em 1925 Hitler, após deixar a prisão, alugou uma pequena casa na alta Baviera a fim de dedicar-se a seu livro (Mein Kampf - Minha Luta) e convidou, mais tarde, sua meia-irmã para ser sua governanta, uma vez que ficara viúva há alguns anos. Ela mudou-se levando apenas a filha do meio, Geli, uma bela jovem de cabelos ondulados com 20 anos. Esta logo despertou grande interesse do tio, um homem de 39 anos à época, embora nutrisse por ele grande admiração e respeito. Geli mudou-se para o apartamento do tio em Munique, mais tarde, para dedicar-se ao estudo da Medicina. Rapidamente passou a ser par constante de Hitler em eventos sociais. O futuro ditador alemão desenvolveu amor possessivo sobre sua meia-sobrinha, cortando-lhe a liberdade de forma arrogante. Geli sentia-se oprimida e manifestou desejo de voltar para a Áustria onde estudaria música, seu antigo sonho. Seu tio, obcecado, proibiu-a demonstrando toda sua paixão doentia. Alguns historiadores sustentam que Geli teve um relacionamento com o motorista de seu tio, Emil Maurice, o que aflorou a ira de Hitler, tornando-se ainda mais controlador da vida da jovem sobrinha.
Em set./1931, em sua residência em Munique, o casal teve violenta discussão, mais uma vez sobre a recusa de Hitler em deixá-la viajar para Viena, na verdade um pretexto para livrar-se da brutalidade do tio, a quem não mais respeitava. Hitler saiu enfurecido do apartamento e, mais tarde, foi avisado que Geli, contando com apenas 23 anos, havia se matado com um tiro de pistola no peito. Tal fato abalou profundamente Hitler. O remorso caiu-lhe pesadamente sobre os ombros. A partir daí resolveu dedicar-se inteiramente à política, abandonando a possibilidade de uma vida conjugal nos moldes tradicionais. O futuro líder da Alemanha nazista sentindo-se culpado pelo ocorrido chegou a pensar em matar-se, entretanto foi impedido por seus amigos mais próximos. O suicídio de Geli é tema controverso até os dias de hoje. Muitos historiadores chegam a devanear, alegando que talvez pudesse ter sido ela assassinada pelo próprio tio (a arma usada era dele) ou até mesmo que alimentasse um romance secreto em Viena ou, pior, que estivesse grávida. Seja qual for a verdade, uma coisa ficou clara, a morte do grande amor da vida de Adolf Hitler deixou-o marcado por toda sua existência.

2 comentários:

  1. Amigo eu não visualizei nenhuma postagem de mulheres nazistas carrascas, a exemplo de Maria Mendel, Herta Oberheuser, Irma Grese, Ilse Kock, Johanna Borman e Ruth Neudeck, seria interessante. Parabéns.

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    1. Está nos meus planos, aguarde. Agradeço a participação.

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