Estas insígnias foram instituídas a fim de valorizar o feito dos militares em campanhas exclusivamente defensivas. Seu desenho seguia um padrão único na forma de escudo em "U" com a águia nazista na parte superior. As batalhas de defesa que mereceram a criação destas insígnias foram: o porto de Narvik na Noruega; o cerco à cidade de Demiansk na Bielorrússia; a batalha pela defesa da península da Crimeia na Ucrânia; na cabeça-de-ponte russa de Kuban e na fortaleza de Cholm. O uso das mesmas de acordo com o regulamento era para ser costurada no antebraço esquerdo do uniforme. Caso fosse um militar das
Waffen-SS deveria usá-la acima da águia característica da farda. Abaixo a imagem das referidas insígnias com a data de sua introdução:
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19/08/40 Narvik |
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01/07/42 Cholm |
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25/07/42 Crimeia |
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25/04/43 Demiansk |
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20/09/43 Kuban |
A insígnia da campanha de defesa do porto de Narvik, a precursora, foi instituída em duas classes: prata e ouro, sendo a última destinada exclusivamente ao pessoal da Kriegsmarine. Tripulantes de navios mercantes que transportaram tropas do exército, também foram agraciados.
O escudo relativo à defesa da península da Criméia teve uma única versão em ouro entregue ao Marechal von Manstein (vide bio
aqui) pela vitória contra os soviéticos naquela região.
Outras insígnias desta natureza chegaram a ser produzidas, contudo suas aprovações foram efetivadas no final da guerra e algumas sequer foram concedidas. Há também os casos de não aprovação ou produção local sem o aval do
OKH, portanto todas são consideradas não-oficiais. É o caso dos escudos da Lapônia, Bálcãs, Lorient, Varsóvia, Arnheim e Stalingrado.
A seguir é apresentada a foto de dois militares usando suas insígnias de campanha de defesa:
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